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Live action de “A Pequena Sereia” e sua representatividade

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Enquanto o primeiro vislumbre recente de A Pequena Sereia reacendeu o chamado debate sobre a etnia do personagem principal, a internet também foi inundada com lembretes muito necessários de que a representação nas telas pode impactar significativamente o público, principalmente os jovens. Veja como Bailey respondeu – certifique-se de ter lenços de papel à mão:

“Eu quero assistir!” Uma garota diz em um vídeo postado pela usuária do TikTok Adelia Chaiyakul.

“Mamãe!… Ela é morena como eu!” diz uma garota em outro TikTok .

Muitos vídeos semelhantes foram compartilhados nas mídias sociais desde que o trailer foi lançado, com hashtags como #representationmatters e #Blackgirlmagic. O trailer ultrapassou milhões de visualizações.

A Disney revelou pela primeira vez uma prévia de sua adaptação live-action do filme de animação de 1989 em sua D23 Expo . No vídeo, os fãs dão uma breve olhada em Bailey, atriz e cantora da dupla de R&B, Chloe e Halle, interpretando o papel principal de Ariel.

Além de Bailey, o filme apresenta o ator Daveed Diggs como a voz de Sebastian, Melissa McCarthy como Úrsula, Javier Bardem como Tritão, Jacob Tremblay como Linguado e Awkwafina como Sabidão.

Em entrevista à Variety, Bailey, 22, abordou a reação em relação à sua escalação para o papel principal. Alguns nas redes sociais usaram a hashtag #NotMyAriel para dizer que escalar uma atriz negra vai contra o conto de fadas original de Hans Christian Andersen, que foi publicado originalmente na Dinamarca em 1837. Na sequência disso, Bailey disse que seus avós lhe ofereceram algumas perspectivas.

“Foi uma coisa inspiradora e linda ouvir suas palavras de encorajamento, me dizendo: ‘Você não entende o que isso está fazendo por nós, por nossa comunidade, por todas as meninas negras e pardas que vão se ver em você'”, disse Bailey.

“Quero que a garotinha em mim e as garotinhas como eu que estão assistindo saibam que são especiais e que devem ser princesas em todos os sentidos”, acrescentou.

Jodi Benson, a voz de Ariel no filme animado de 1992 , deu a Bailey seu selo de aprovação: “O que você traz para a mesa em um personagem, tanto quanto seu coração e seu espírito, é o que realmente conta”. Isso sublinha uma verdade importante: é o interior de um personagem, não o exterior, que mais importa.

Outros artistas estão respondendo a essas tempestades absurdas de outras maneiras. Os hobbits da trilogia de Jackson mostraram habilmente seu apoio ao elenco diversificado de O Senhor dos Anéis em uma exibição de moda com o bônus adicional de um apelo à ação. Ewan McGregor e Hayden Christensen condenaram a resposta racista à inclusão de Moses Ingram em Obi-Wan Kenobi. E a estrela de Capitã Marvel, Brie Larson, tornou-se a líder de seu próprio movimento, com seu post recente indicando quão claramente as linhas de batalha foram traçadas.

A animação original de 1989 conta a história de uma jovem sereia, Ariel, que se apaixona por um príncipe humano. Para conquistá-lo, ela faz um acordo com uma bruxa do mar chamada Úrsula para se tornar humana.

A Pequena Sereia está previsto para estrear nos cinemas em 26 de maio de 2023.

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Gabriela Nolasco ensina um penteado fácil e divertido para cabelos crespos

A artista plástica Gabriela Nolasco, de 27 anos, cresceu sem referências de mulheres com cabelo crespo: “Todas as que estavam a minha volta alisavam o cabelo”, conta.

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Gabriela Nolasco ensina um penteado fácil e divertido para cabelos crespos

A artista plástica Gabriela Nolasco, de 27 anos, cresceu sem referências de mulheres com cabelo crespo: “Todas as que estavam a minha volta alisavam o cabelo”, conta. Com isso, viveu um longo processo de aceitação e entendimento com o seu cabelo. Há dois anos, conseguiu finalizar sua quarta tentativa de transição capilar e tem curtido a textura e o volume dos seus fios. Nesse vídeo, ela ensina um penteado divertido e bem fácil de fazer, que simboliza o momento de irreverência e leveza pelo qual está passando.

Matéria Original:
de Universa 24/09/2020 04h00 – Veja mais em https://www.uol.com.br/universa/videos/2020/09/24/mcth-ep-2.htm

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Edith e a velha sentada – Lázaro Ramos fala sobre emoção e sentimento e autoconhecimento de crianças

A insurgência da tecnologia e seu desenvolvimento acelerado ao longo dos anos tem refletido diretamente na forma como pais educam filhos e como ensinam a eles questões pessoas de interrelacionamentos, como afeto, carinho e outras emoções empáticas.

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Edith e a velha sentada - Lázaro Ramos fala sobre emoção e sentimento e autoconhecimento de crianças

Tempo de leitura: 4min30seg

A insurgência da tecnologia e seu desenvolvimento acelerado ao longo dos anos tem refletido diretamente na forma como pais educam filhos e como ensinam a eles questões pessoas de interrelacionamentos, como afeto, carinho e outras emoções empáticas. Agora, com a pandemia, a estratégia do entretenimento tecnológico tem sido mais utilizada e isso tem afetado a maneira como as crianças da nova geração enxergam o mundo.

É sobre isso que Edith e a Velha Sentada, do autor Lázaro Ramos, conhecidíssimo pelas suas atuações na mídia e mensagens de incentivo, trata. A obra serve como ferramenta para os pais lidarem melhor com essa realidade, oferecendo ao filho uma alternativa para compreender o mudo com valores mais humanos e não tão superficiais, como o que as redes oferecem.

Ainda acreditamos muito que crianças não precisam, necessariamente, de ensino e educação sobre si mesmas, para gerar autoconhecimento. Acreditamos que essas são questões para serem lidas quando somos adultos, mas bem entendemos e sabemos, que quando chegamos nessa fase, deveríamos ter cuidado melhor de nós quando mais novos, mas quem estava lá para nos ensinar?

Capa do livro Edith e a Velha Sentada. Ilustração de Edson Ikê. Editora Pallas.

Lázaro fala sobre os personagens em Edith e a Velha Sentada de uma forma que demonstram como crianças, e até mesmo os pais, podem se mostrar vulneráveis nas situações da vida. Ser pai e ser mãe, não quer dizer ser rígidos e intolerantes com emoções, sempre procurando não demonstrar fraqueza para os filhos ,com medo deles perderem respeito pelas imagens materna e fraterna. Acontece que sentir é parte natural do ser humano e falar sobre isso com nossos filhos é gerar aprendizado sobre como funcionamos e de como podemos lidar melhor com sentimentos e emoções.

Bem sabemos que nossa realidade é pautada na supressão de sentimentos, pois eles “interferem” nos nossos afazeres e obrigações e, assim, acabamos criando adultos frustrados e mais depressivos. Quando encontramos o viés do amor e do carinho, entendemos que se permitir sentir, se permitir chorar, é uma forma de aliviar tensões e viver mais dignamente.

A obra aqui referida é indicação da Africo para você pai e mãe que querem entender melhor seus comportamentos e passar adiante conhecimentos que, certamente, serão muito relevantes para a vida dos seus filhos.

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Orixás na temporada de “American Gods”

American Gods traz, nesta terceira temporada, novos deuses da cultura iorubá (Iansã, Iemanjá e Oxum).

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Orixás na nova temporada de “American Gods”

Tempo de vídeo: 2min31seg

American Gods traz, nesta terceira temporada, novos deuses da cultura iorubá (Iansã, Iemanjá e Oxum).

A série que está trazendo grande apreciação para seu público, por explorar diversas culturas de crença, conta a história de Shadow Moon que, após passar três anos na prisão, é liberado antecipadamente, devido à morte de sua esposa.

A história se desenrola com Shadow conhecendo novos deuses para enfrentar outros, como símbolo da mídia e tecnologia. Veja o Trailer e assista na Amazon Prime.

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