Política

Luta pan-africanista – uma conquista pelo futuro da África

Por muitos séculos, o povo africano foi escravizado por influência europeia e o continente se encontrava dividido entre si. O pontapé dos resultados da luta pan-africanista data de uma reunião feita em 1945, por 90 representantes que se dirigiram a Manchester, na Inglaterra, para decidir o futuro da África.

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Por muitos séculos, o povo africano foi escravizado por influência europeia e o continente se encontrava dividido entre si. Em momentos, existia colaboração por conexões étnicas e de língua entre os países, mas em outros, guerreavam por território e até mesmo vendiam seus rivais capturados para os europeus. O pontapé dos resultados da luta pan-africanista data de uma reunião feita em 1945, por 90 representantes que se dirigiram a Manchester, na Inglaterra, para decidir o futuro da África.

O continente africano, até os dias atuais, sofre influência direta da Europa em relação à sua evolução, desenvolvimento econômico e outros problemas sociais. Além disso, não apenas de países da Europa, mas de diferentes lugares do mundo, os povos africanos não são vistos como referência como deveriam ser, apesar do continente possuir muitas riquezas naturais e intelectuais.

Pensando nessa realidade, na época de 1963, foi criada a Organização de Unidade Africana, surgida através da ideologia conhecida como pan-africanismo, que pretende lutar, justamente, por todos esses direitos e fomentar o desenvolvimento do continente através da integração e cooperação dos países situados no continente.

Dentro das principais funções da ideologia, encontram-se a união desses ditos povos rivais, pois acreditam que essa situação foi provocada pelos povos europeus, uma artimanha de rivalidade para gerar divisão étnica no continente e, assim, ficar mais fácil manipular e extrair recursos para fora.

Os idealizadores principais dessa luta foram Edward Burghardt Du Bois e Marcus Musiah Garvey. Em 2002, com a evolução do combate, a Organização de Unidade Africana tornou-se União Africana e tomou uma postura mais agressiva em relação aos seus combates. O continente africano ainda tem muito que superar. Pobreza, miséria, guerras, doenças e corrupção ainda são problemas que assolam e a luta pan-africana pode ser a solução mais objetiva e benéfica para todo esse cenário.

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