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Afroempreendedorismo no Brasil é jovem, feminino e solitário

Pesquisa realizada pelo Movimento Black Money (MBM), Inventivos e RD Station, desenvolveu uma frente chamada Afroempreendedorismo no Brasil.

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Pesquisa realizada pelo Movimento Black Money (MBM), Inventivos e RD Station, desenvolveu uma frente chamada Afroempreendedorismo no Brasil.

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Empreendedorismo é um assunto que está muito em alta ultimamente, recebendo considerações de diversas frentes de pesquisa e serve para entender qual o comportamento da mentalidade empreendedora em diversas esferas sociais, com diversos objetivos, entre eles, de fornecer ferramentas de aprimoramento pessoal e profissional.

Considerando que ainda, aqui no Brasil, é um assunto embrionário no quesito desenvolvimento, uma pesquisa realizada pelo Movimento Black Money (MBM), Inventivos e RD Station, desenvolveu uma frente chamada Afroempreendedorismo no Brasil, como forma de analisar o panorama do afroempreendedorismo e, com isso, ajudar diversos empreendedores e empreendedoras negras a enfrentar as dificuldades do mercado.

A iniciativa, portanto, tem como objetivo entender o comportamento, realidade e obstáculos enfrentados no empreendedorismo de pessoas pardas e negras. Iniciativas como essa ajudam a criar força em comunidades que possuem objetivos em comum e, bem sabemos, a luta é diversificada e precisa de comunhão para surtir efeito em um mercado global tão competitivo.

Como resultado, obtiveram a presença de 61,5% do público de mulheres negras cis contra 36,4% de homens negros cis. Da faixa etária, a predominância é de jovens na faixa de 25 a 34 anos (35,8%).

A discussão da composição do afroempreendedorismo mostra um padrão em que mulheres tendem a exercer mais a função de autonomia, percorrendo comércios, comunicação e indústria de cuidados. Negócios focados em saúde e estética representam 14,3%, e-commerce e varejo 10,4% e e agências de marketing e publicidade 8,4%.

De outras métricas, temos 61,9% com ensino superior e apenas 15,8% possuem renda familiar superior a 6 salários mínimos. Esse cenário aponta a criação de negócios como premissa de renda, principalmente pelos aspectos da pandemia que abraçaram todo mundo na causa de achar novas fontes financeiras. Isso sem considerar as outras barreiras sociais já enfrentadas pelo povo negro, que encontram dificuldade em conseguir crédito para suas empresas.

Ainda há um longo caminho a ser perseguido para encontrar disparidades e resolvê-las e, com isso, implementar e aprimorar ainda mais o trabalho do afroempreendedorismo brasileiro.

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